quinta-feira, 24 de março de 2011

Sentes-te sonolento



Mais um dia, menos um PM.

“Com a determinação de sempre irei submeter-me a essa decisão.”


A culpa é da tal “coligação negativa”, pois nenhuma força política estava disponível para negociar o PEC. Aliás, desde que Sócrates tomou posse o que mais se destacou foi a sua reconhecida preferência pela negociação:

- Sócrates não teve um primeiro mandato em que usou e abusou da “maioria ditatorial”… negociou.

- Sócrates não apresentou medidas à última da hora, nem pressionou partidos e parceiros sociais, sob um manto de inevitabilidade…negociou.

- Sócrates não apresentou “coisas” em Bruxelas primeiro… negociou-as em Portugal.

- Sócrates não escondeu “coisas” como a recessão numas alturas ou o défice noutras… perdeu-se em tanta negociação.



O mesmo PSD que claramente queria deixar o PM afogar-se no seu mar de detritos, afinal, é culpado de “sofreguidão e impaciência pelo poder”. Até porque, nem pouco mais ou menos o timing foi escolhido por Sócrates.

“a situação da economia e das famílias ficou refém do calculismo político mais imediato” Sócrates

“Sócrates vai candidatar-se às próximas eleições.” Público



Como se não fosse o suficiente. O país tem agora mais um desempregado…

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[Imagem retirada de wehavekaosinthegarden]

terça-feira, 22 de março de 2011

Da Crise Política


A verdadeira crise política que nós atravessamos…

… é a falta de qualidade dos actores políticos, e dos partidos que os suportam.

… é a insistência em usar o futuro do país como joguete eleitoral.

… é a ânsia desmedida pelo poder, apoiada num falso sentido patriótico.

… é o autismo do actual governo, é uma oposição que não vê além do seu próprio umbigo.

… é a ideia de uma democracia que só funciona sob o julgo de uma maioria ditatorial.

… é a meia palavra e a meia verdade.

… é a memória curta de um povo que reclama, aponta, desdenha, mas acaba sempre por comprar.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Corrupção em boa forma


Ver aqui

Uma reportagem de investigação de Rui Araújo, Rui Pereira e Carlos Lopes para o Reporter TVI, que mostra a saudável corrupção portuguesa. Recomenda-se