Agradecidamente, Vítor Constâncio volta a montar o seu cavalo branco e sai galopante em “defesa” do governo, desta feita, por antecipação.
Aumento de salários para 2010 entre 1 a 1,5% [na função pública potencialmente abaixo desse intervalo], e aumento de impostos “até 2013”.
O governador mal consegue dar conta do recado, lá por terras do Banco de Portugal, e agora emite palpites sobre aumentos salariais e de impostos. Escusava-se de tecer qualquer comentário sobre estes assuntos… penso eu… posso estar errado.
Isto já para não falar no teor dos palpites. Menos aumentos, mais impostos. Uma receita simplex [e não só] que envolve cintos nuns, suspensórios noutros, e que tantos frutos tem dado até agora… enfim…
Para vice do BCE, para onde for, agora no Banco de Portugal é que não... digo eu.
4 comentários:
Ná prática a carga fiscal não pára de aumentar, só a titulo de exemplo deixo aqui três novos impostos todos eles a sobrecarregarem o mesmo agente económico; OS PROPRIETÁRIOS IMOBILIÁRIOS, curiosamente o grupo de néscios que mais aumentou nas ultimas decadas..
Ponto 1 - Certificação Energética.
A entrada em vigor da obrigatoriedade de certificação energética para todos os edificios existentes, mais não é que mais um imposto escondido, uma sobrecarga fiscal, para todos os proprietários, com reflexos já em 2009 ao nivel do IRS.
Ponto 2 - As Camaras já estão a cobrar uma TAXA DE ANÁLISE de processos, ou seja, independentemente do parecer, qualquer projecto submetido ás camaras para apreciação de viabilidade já paga uma taxa ( que não é dispicienda ), ainda que a resposta seja negativa, o que acontece na esmagadora maioria dos casos, face á autentica torre de babel em que se transformou a legislação urbanistica nacional.
Ponto 3 - Certificação Anti-Incendio. Todos os propietários terão que certificar que as suas propriedades têem a funcionar planos de contingencia anti incendio, sinalização, etc..
Agora digam-me vocês o que é isto senão AUMENTO DE IMPOSTOS?
Já não há paciência para este " funcionário público"
Taxas e taxinhas, num país onde uma fotocopia de um qualquer documento custa mundos e fundos.
Situação que tem vindo a se manter (e ou piorar). Por estas e por outras a despesa do Estado é bem maior do que se vê à primeira vista.
Só há dois vectores de saida desta crise.
1 - O REAPARECIMENTO do investimento privado.
2 - O REAPARECIMENTO do consumidor compulsivo.
Nem um nem outro irão reaparecer, porque estão ambos, limitados pela falta de crédito, por um lado e comprometidos com a poupança por outro.
Ficamos assim entregues, ao aumento dos impostos, por um lado, e ao reaparecimento da inflação pro outro, isto claro está se entretanto não falharmos nenhum pagamento de divida.. porque aí o BCE, toma conta daquilo que nós não fomos capazes de tomar.
Enviar um comentário