De flash mediático, e manobrismo político vive um primeiro-ministro, e um PSócratismo que já há muito perdeu a mão sobre o andar das coisas.
Reuniões de órgãos nacionais do PS, mantendo de pé a mística de um reboliço de fundo que anima a névoa propagandística. Um apelo à unidade de um PS que se fez Sócrates e que agora respondeu à medida. As vozes dissonantes são rapidamente abafadas pela enxurrada rosa-socratista [e por aqueles que nela são apanhados \ 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8]. Objectivo: apagar o fogo selvagem que se propaga pela imagem do primeiro-ministro. Fogo posto é verdade, mas acima de tudo, fogo alimentado pela obsessão do governo socratista com a comunicação social.
Criou-se o frenesim… uma declaração política em horário nobre… um PM que num tom sóbrio e preocupado, não acrescenta a ponta de um chavelho. Limita-se a repetir o que já foi dito e deixa transparecer uma confusão de prioridades entre o que é o país real, os problemas reais e o que são os desvarios do combate partidário.
Por entre as reacções dos partidos destaco a do CDS-PP que defende “uma moção de bom senso”, pois parece que isso é mesmo o que falta.
[imagem retirada daqui]
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