Mais um dia, menos um PM.
“Com a determinação de sempre irei submeter-me a essa decisão.”
A culpa é da tal “coligação negativa”, pois nenhuma força política estava disponível para negociar o PEC. Aliás, desde que Sócrates tomou posse o que mais se destacou foi a sua reconhecida preferência pela negociação:
- Sócrates não teve um primeiro mandato em que usou e abusou da “maioria ditatorial”… negociou.
- Sócrates não apresentou medidas à última da hora, nem pressionou partidos e parceiros sociais, sob um manto de inevitabilidade…negociou.
- Sócrates não apresentou “coisas” em Bruxelas primeiro… negociou-as em Portugal.
- Sócrates não escondeu “coisas” como a recessão numas alturas ou o défice noutras… perdeu-se em tanta negociação.
- Sócrates não entrou em silêncio e em silêncio saiu do debate... foi negociar.
O mesmo PSD que claramente queria deixar o PM afogar-se no seu mar de detritos, afinal, é culpado de “sofreguidão e impaciência pelo poder”. Até porque, nem pouco mais ou menos o timing foi escolhido por Sócrates.
“a situação da economia e das famílias ficou refém do calculismo político mais imediato” Sócrates
“Sócrates vai candidatar-se às próximas eleições.” Público
Como se não fosse o suficiente. O país tem agora mais um desempregado…
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