terça-feira, 30 de setembro de 2008

O acordo que afinal não era


Ser arguido ou não ser... Essa não é a questão




Pois claro. Desde quando é que ser seja lá o que for, impede a sua capacidade eleitoral? Quanto mais quando falamos de dar umas casinhas aqui e ali... Fátima Felgueiras fugiu da justiça para o Brasil e já está na Câmara outra vez. Tem um projecto para Lisboa? Com certeza, temos poucos políticos sérios em Portugal e na CML nem se fala, faça o favor de entrar...
Até porque para o PSD de Ferreira Leite, servir de bandeja uma derrota eleitoral a Santana Lopes, caía que nem gingas...

Sá “anti-corrupção da treta” Fernandes


"É preciso que as pessoas saibam que vale a pena denunciar a corrupção e não tenham medo", defendeu argumentando que está no processo a cumprir "um dever cívico". Público

Isto quando falamos no caso Bragaparques, porque no resto:

O vereador dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes, opina que "nem pensar" em Ana Sara Brito se demitir, justificando que "foi uma coisa entre a vereadora e o engenheiro Abecassis, com um contrato de arrendamento, com critérios da altura".” RTP

Essa “coisa” entre a vereadora e o engenheiro Abecassis, chama-se cunha, favorecimento… enfim, corrupção. Já para não falar que todo o processo em que esta “coisa” se desenvolveu, é pautado pela total falta de transparência, abuso político, ou irresponsabilidade… como preferirem.
Ah! E quanto à devolução da casa em 2007… Cobrir o próprio coiro quando se passa a tutelar a Habitação e Acção Social, está longe de compensar os anos seguidos de abuso indecente.

Confirme lá quantos anos de abuso é que foram Sr. Sá Fernandes. Não tem tempo? Peça a um dos seus 11 acessores, Sr. vereador… ou será que agora são menos?... ups… Sorry

Lisboagate é o cúmulo




Que linda trapalhada esta da Câmara de Lisboa. Este tipo de coisas está bem longe de ser uma novidade neste nosso Portugal, no entanto há algumas coisas que ainda me surpreendem. Então Sara Brito depois de andar a chular a Câmara durante anos e anos de seguida ainda quer se manter responsável pela Acção Social? Pior ainda… Costa mantem a confiança na vereadora?

Ética? Moral? Nenhuma… zero… niente… nada… E ainda vem dizer que a casa foi-lhe entregue legalmente… e depois? Sem quaisquer regras também não havia de ter sido muito difícil… A Sra. ainda não se tinha apercebido que estava a ser beneficiada indevidamente? Se calhar até pensava que 146 euros de renda era muito caro…

O que vale é que a ”Câmara de Lisboa promete ser mais rigorosa daqui em diante na entrega de casas.” Muito bom! Agora que a coisa esquentou:

Já 18 pessoas devolveram à Câmara Municipal de Lisboa (CML) chaves de casas do património disperso da autarquia que lhes haviam sido atribuídas.” DN

Vejam bem a aldrabice que vai por aqui… 18 pessoas?!?!?! Património da Câmara ao sabor do vento… Agora é que se faz alguma coisa? Vão buscar o regulamento que ficou na gaveta? São estes os nossos políticos… Admirem-se por haver pouco interesse na política… É mesmo o cúmulo do portuguesismo político.

Afinal…


Isto é o mesmo do que dizer que o Presidente da Autoridade da Concorrência está já preparado para ir à Assembleia [mais uma vez], mandar fumo para os olhos…

PCP vai pescar

O PCP não vai deixar passar em claro a acusação de "conflito de interesses insanáveis" nas comissões que avaliam os medicamentos no Infarmed, presente no seu livro, “Reformas na Saúde – O fio condutor".

"Queremos saber em que é que se fundamenta essa afirmação e por que não tomou medidas para pôr fim à situação", disse o líder parlamentar Bernardino Soares, considerando que a acusação "é grave". Público


Amigo… Apontaste? Agora dispara… [nem que seja no pé]

Sobre o Divórcio

Estive a ver o Prós e Contras desta segunda feira sobre o divórcio. Fantástico!
Aprende-se muito.

Golpe do baú…

5000 já era um bom começo…

“Eles” querem isto… [Eles…]

Débito conjugal… [relações sexuais \ esta nem sei se apanhei bem]

“It takes two, to tango”…

Se a mediação familiar fosse obrigatória…

Quanto ao homem macho que se está a marimbar, seria melhor que este não passe tempo com os filhos…

Dá dó, é um argumento…

Esta é a lei de demolição do casamento… [o casamento vai acabar]

Mães galinhas = mães amorosas…

De 24 mil divórcios, 6% foram litigiosos… [então vá…]

Também aprendi que quem perguntar mais vezes à outra pessoa se leu a lei …ganha. [leu a lei?]

Não me posso esquecer que presumir de forma abusiva o que o outro pensa, é importante… [Você defende isto…Você é que defende aquilo…]

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

"Uma peixeirada"



Jardim vai recorrer da decisão...

Rosas podres

"A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) solicitou hoje uma reunião "urgente" com a ministra da Educação para debater o clima "muito negativo" que garante viver-se nas escolas, considerando que uma recusa de Maria de Lurdes Rodrigues seria uma "irresponsabilidade"." Público


A julgar pela propaganda do Governo, eu diria que agora tudo são rosas no ensino... será que têm espinhos? será que estão podres? Epa... que pena... e eu a pensar que dar computadores e acabar com os chumbos, iria resolver os problemas no ensino...

Mar madeirense


“Se se confirmarem as previsões do Instituto de Meteorologia, Alberto João Jardim preside hoje a mais uma inauguração na Madeira, sob céu muito nublado e aguaceiros fracos com pequena descida de temperatura.” Público

Que inauguração é esta? È a inauguração de mais uma praia artificial de areia branca [vinda de Marrocos], já no fim da época balnear e sem quaisquer instalações de apoio aos banhistas. Esta nova praia está situada em Machico, o que até dá jeito ao PSD-M, para assim poder cimentar o seu domínio sobre um concelho que tem escapado às hostes jardinistas.





Mas mais do que isso, Jardim quer "devolver o mar ao povo madeirense". E que objectivo nobre. Já foi reconhecido que no que concerne o acesso ao mar, "os melhores lugares da Madeira foram ocupados por hotéis ou por propriedades privadas". Agora só falta o reconhecimento, pelo Governo Regional de que foi a sua actuação que permitiu e continua a permitir o assalto à costa, por parte dos interesses privados.
Isto já para não falar na construção desenfreada de promenades, que está a levar à lenta destruição da linha costeira madeirense. Para que o mar possa ser devolvido ao povo madeirense, sugiro uma alteração profunda da política levada a cabo pelo Governo Regional ao invés da política espectáculo, do quero posso e mando, que tanto caracteriza o grande opositor de Jardim, José Sócrates…

Lisboagate (...)


Desde 2006 que a Câmara Municipal de Lisboa tem pronto um regulamento geral de atribuição de casas para efeitos sociais aproveitando o vasto património disperso da autarquia (que rondará as 3200 habitações, segundo noticiou o Expresso).(…)A ex-dirigente e ex-militante do CDS-PP deixou o documento pronto quase um ano antes de ter renunciado à vereação em Lisboa (Março de 2007). (…)O regulamento preparado pelo staff de Nogueira Pinto continuou arquivado algures numa gaveta camarária. "Foi tudo para o galheiro, não percebo", disse ao DN a ex-vereadora.” DN



Com mais uma notícia sobre o Lisboagate, e ficamos agora a saber que numa qualquer gaveta da CML pode ser encontrado um regulamento geral de atribuição de casas. Mais uma vez podemos confirmar que o compadrio e os clientelismos – a corrupção – persistem, por não haver vontade política que vise a mudança.

O bolo de corrupção [conveniente para muitos] assente na falta de transparência e encostado à cultura da cunha, corta as asinhas à vontade politica, reduzindo a possibilidade de qualquer acção preventiva sobre este fenómeno. Só se age quando o caldo entorna, ou seja, quando vem a público alguma trafulhice. Lisboagate ou Portugalgate?

PCP inicia as jornadas parlamentares


Jerónimo de Sousa e o PCP vão atacar “a "nódoa mais vergonhosa" na história do PS” [Código do Trabalho].


Já Bernardino Soares fica com o ataque ao Governo, denunciando as medidas eleitoralistas:
"O mesmo dirigente afirmou que a apresentação do OE, prevista para meados de Outubro, será o “momento de todas as manobras. Manobras propagandísticas, mas também de utilização do aparelho de Estado e dos dinheiros públicos com vista ao favorecimento dos seus interesses eleitorais”." Público

BE ataca a árvore de dinheiro




Então e depois? Como é que os actuais ministros ganham um lugar na administração da Galp?
Já para não falar que largar o que vai dar dinheiro é que é a boa política. Especialmente quando se trata de uma empresa de um sector estratégico, e que tem vindo a abusar da liberalização. Dá-lhe, Partido Socialista.


Depois da hibernação emperra mas vai


Manuela Ferreira Leite quis meter a colher no fim-de-semana do PS [parece que já acordou do longo sono e sem beijo de príncipe]:

- discordou com uma segunda auto-estrada entre Lisboa e Porto;
- saltou em defesa das PME’s e advogou a favor da proposta feita esta semana pelo PSD [para que o pagamento do IVA pelas empresas seja feito não no momento da entrega da factura, mas no momento do pagamento];
- acusou o PS de governar por anúncios, “dando como exemplo o ministro das Finanças ter "anunciado que vai anunciar" medidas para a regulação do mercado financeiro.”

Agora que a líder do PSD decidiu agir como líder do PSD, é bom que não perca a embalagem, pois mesmo que seja "masoquismo puro" pedir ao PSD que os critique e que "apresente ideias, propostas", até seria bom ver umas criticas e umas propostas…digo eu.

PSocratismo em alta


Acabou o Fórum Novas Fronteiras do PS. Com o encerramento a cargo de Sócrates, tivemos a oportunidade de ouvir que a realidade das escolas nos dias de hoje está completamente diferente da de 2005, isto porque o actual Governo “foi o primeiro a apostar na educação e formação como forma de ultrapassar as desigualdades existentes em Portugal.”
Pois está… até estatisticamente já está melhor [com menos reprovações]… um verdadeiro milagre. Que se continue… acabem-se com os chumbos e facilite-se o caminho ao “novo português” [qualificado e incompetente]. E temos agora mais tecnologia nas escolas, fruto de um plano tecnológico estrategicamente localizado.
Sócrates afirmou também, não querer que o país "volte atrás e seja novamente um mercado de mão-de-obra barata". Quando é que deixou de ser?... Lembro-me, assim de repente, de uma certa vez em que esse factor até foi evidenciado, para atrair o investimento de empresas estrangeiras… são coisas que me lembro.


Entretanto Mário Soares dá uma palavrinha sobre o Primeiro-ministro, afirmando tratar-se de “um homem que não sabe dizer que não”. [Que bela qualidade, para um Primeiro-ministro. Pensei eu.] E continuou:
Sócrates é um primeiro-ministro que vai à luta. Não manda os ministros. Nas coisas principais ele entra.” Público
A minha memória às vezes pega-me cada partida… vejam lá que o que eu só me consigo lembrar de um Primeiro-ministro:
- autoritário [quero mando e posso];
- que saltou para algumas das coisas principais, de modo a salvar o coiro aos seus ministros;
- que foge a sete pés de tudo o que é mau, e que foca a sua atenção em tudo o que lhe possa trazer vantagem;
- que interpreta a realidade portuguesa como mais lhe convém.
Mas isto é a minha memória...


Assistimos também à entrevista de Alberto Martins, na RTP2:

“O pior que podemos fazer é apresentar propostas experimentalistas ou vanguardistas e não procurar o maior consenso.”
[Notou-se o esforço do PSocratismo para procurar um maior consenso em torno das suas medidas vanguardistas, durante o seu mandato.]

”Não há calculismo político por causa das eleições a curto prazo. Há uma avaliação política no sentido de dizer que leis deste tipo devem ter uma legitimação social e eleitoral bastante.”
[Calculismo político, alguma vez. PSócrates não orientou toda a sua política e actuação em função do período eleitoral. È pura coincidência, o facto da questão social só recentemente ter aparecido, coberta de medidas. O governo humano que agora reluz, é o mesmo governo autoritário de outros tempos… antes é que estávamos a vê-lo mal.]

”Quem faz a interpretação do programa de Governo somos nós”
[Não me surpreende nada. Vindo de alguém que considera ter havido um mandato implícito na Lei do Divórcio, não me admira a engenharia de interpretação.]

”Não tenho medo de ser abandonado, mas não me sinto abandonado. Até porque em todas estas questões há uma interacção forte com o secretário-geral do PS.”
[Isto é o mais perto que vamos chegar do PS admitir o quão controlador é o PSocratismo… interacção forte…]


Ainda este fim-de-semana, Chávez veio a terras lusas e “disse acreditar também em José Sócrates para transmitir "a verdade" do que se passa na América Latina.” E aqui enganou-se, El Presidente… aparentemente nós é que estamos a contar com Chávez, para transmitir “a verdade” do que se passa em Portugal…

Governo já

É imperativo que o Governo seja formado nos próximos dia e comece a pôr em prática os programas para alimentar a população, para que não morra de fome” Morgan Tsvangirai [Primeiro-ministro do Zimbabwe. He! He!], Público

Governo, agora. Antes que a fossa, vire um poço sem fundo.

Uma brincadeirinha nas mãos deste Sr.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Propaganda pró governo

Sempre que posso, gosto de dar uma ajudinha a PSócrates.

“As empresas portuguesas têm um défice crónico de competitividade, algo que é explicado pelos elevados entraves institucionais que enfrentam, mas também pela sua incapacidade de inovar e de incorporar nova tecnologia. Este é o resultado central de um estudo recente do BCE que conclui que a falta de competitividade empresarial nacional é ainda agravada pela dimensão e localização periférica da economia.” Jornal de Negócios

“Apenas 3.500 funcionários públicos deverão receber prémios de desempenho este ano, um número muito inferior ao inicialmente prometido pelo Governo (…) 25 mil trabalhadores.” Jornal de Negócios

Gonçalo C. dos Santos, já desvalorizou o recuo: “Até agora, nunca houve prémios.”
Hoje em dia põem-se quotas em tudo, menos na actuação do Governo.

Um serviço essencial

“A Madeira está a estudar conceder um subsídio às viagens de barco aos estudantes que se desloquem entre a região autónoma e o continente, à imagem do que já faz para o transporte aéreo.” Jornal de Negócios

Faz muito bem. Especialmente numa altura em que posso ir para a Europa pela TAP, por menos dinheiro, do que gasto para ir para a minha terra.

Corrupção e os Portugueses

Numa altura em que cresce a preocupação sobre a corrupção em Portugal, seja ela pequena ou grande, onde a cunha desempenha um papel essencial:

Saúdo a chegada desta Obra [por Luís de Sousa, João Triães, com a participação de António Pedro Dores, Carlos Jalali e José M. Magone, prefácio por Maria José Morgado, editado pela RCP Edições], que será apresentada no próximo dia 16 de Outubro, no ISCTE


Mais informações aqui.

Receba um beijinho

O classmatepc … peço desculpa, o Magalhães, vai estar disponível para venda a partir da meia-noite.
Venha à Fnac e receba um beijinho de Sócrates. Admiram-se?

Recomendo

Recomendo o Jumento do dia, no blogue O Jumento.

“João Salgueiro, presidente da Associação de Bancos Portugueses, descobriu que a culpa do endividamento das famílias é delas próprias, que recorrem ao crédito a tudo, até para férias. Isto é, a banca que empresta sem limites e que quase manda o dinheiro adiantado para os seus clientes não tem qualquer culpa. Ridículo.”

Vai mais uma chefe?


"O debate político em Portugal é bastante pobre, é muito táctico, muito conjuntural, muito imediatista", sustentou o ex-ministro dos Governos de Cavaco Silva e Durão Barroso." Público



Está tudo muito bem... mas onde estava esta consciência sobre o mundo político português, quando o Sr. Mendes estava na ribalta.
Já aqui afirmei que Marques Mendes marcou pontos. Pois bem... agora só fala saber onde andavam as ideias anteriormente? Foi da poncha ou guardou-se para o livro?

“Lisboagate” continua a bombar



De corrupção para homicídio, é um pequeno passo para o homem e um grande passo para a pena. Já para não falar de um passo gigante para perceber a porcaria que por ai anda.

Ganda oposição


Porque os balúrdios que o PSD recebe vai para os pobrezinhos. Mulher de poucas palavras que não gosta de muitas opulências à americana, nem de sardinhas.
Dêem-lhe um estrado e faz maravilhas… continua a não fazer oposição, mas faz maravilhas.


E o que disse o PS? Disse que Manuela não apresentava propostas… mas não deixou da mandar a boca…
O PS afirmou hoje que o seu comício em Guimarães “custou milhões de vezes menos” do que a operação da ex-ministra Manuela Ferreira Leite com a venda de créditos ao banco norte-americano Citigroup, acusando-a de “obsessão” com os socialistas.”

Tristes políticos estes…

Movimento Mérito e Sociedade (MMS)


A certa altura perguntei-me: o que é o Movimento Mérito e Sociedade?


Ao invés de andar a ler manifestos aborrecidos cheios de conversa de bancada [que está disponível aqui], decidi-me por saltitar pelas intervenções e notícias disponíveis, o que até deu jeito por este ser um partido novo com muito poucas delas.


Comecei pelo porquê de Mérito.
O que encontrei foi o mérito por oposição a corrupção e manipulação [ou cunha como prefiro chamar], como sustentáculo da sociedade e como indutor de desenvolvimento.


Depois entretive-me ao tentar enquadrar o novo partido na concepção tradicional esquerda \ direita, e consegui… fica de fora [ou da frente, como eles gostam de chamar]
Acontece que “o MMS não se revê nessa lateralidade.”, por considerar esses conceitos como ultrapassados.

Os conceitos tradicionais de esquerda e direita são fragmentadores da sociedade: qualquer um promove um dos lados em desequilíbrio do outro lado.”

Mesmo um “partido da frente” tem de ter um fio condutor. Pensei eu.
E pensei bem, pois o MMS propõe 4 valores base para “fazer o que é preciso para mudar Portugal”:
O rigor financeiro; a transparência; o mérito; a responsabilidade [ou responsabilização, digo eu].

Ainda assim, muita coisa fica de fora. Devido à inexistência de ideologia, decidi refugiar-me nas ideias para ver o que conseguia extrair do novo partido, de modo a poder defini-lo melhor.

Eis o que encontrei:

“Devemos reformular o modo como o nosso país se comporta, o que passa pela reformulação dos comportamentos de cada um de nós.” Eduardo Correia


Estado e finanças


O MMS quer um Estado regulador, fiscalizador e ”magro”.

O “Estado português é mau pagador, e mau gestor de dinheiro”, o que implica desde logo a necessidade da revisão das regras de despesa pública, com vista o combate ao despesismo. Nesse sentido, a avaliação da Administração Pública deveria ser feita por entidades independentes.

O MMS atacou as mordomias de alguns, com proposta de aplicação de uma Taxa Robin dos Bosques aos políticos.

Eduardo Correia, líder do partido MMS (Movimento Mérito e Sociedade), solicitou, aos ministros das finanças e da segurança social, a lista de subsídios e pensões pagas directa ou indirectamente pelo estado a antigos detentores de cargos políticos eleitos. Deputados, presidentes de câmara, presidentes da república e antigos detentores de cargos nomeados - como ministros e secretários de estado - fazem parte dessa lista. Ao presidente da assembleia da república, Eduardo Correia solicitou os valores de subvenção estatal pagos aos partidos políticos com assento parlamentar.”

De facto uma das coisas que o MMS pede é a “redução das reformas dos ex-deputados, dirigentes de empresas e de instituições públicas que não tenham atingido a idade mínima de reforma (65 anos).” Defendendo que todas as pessoas que estivessem nestas condições deveriam perder “todas as compensações e subsídios”.

Nós assistimos ao governo português a entregar 15 milhões de euros, nos últimos quatro anos, ao projecto olímpico. (…) E assistimos ao governo português a reclamar resultados em função desse investimento de 15 milhões de euros. Em período exactamente igual, o governo português entregou de forma legal e sem informar os portugueses, aos 5 partidos da Assembleia da República, 150 milhões de euros. Enquanto continuarmos a permitir que a gestão do dinheiro público ponha em primeiro lugar o interesse de grupos muito restritos, e não tivermos da parte de gestão dos dinheiros públicos, o exemplo para dar ao resto da equipa, Vai ser muito complicado exigir ao resto da equipa, comportamentos diferentes, daqueles que a liderança está a assumir.” Eduardo Correia, Sociedade Civil, RTP2

Para o partido, pelo facto da subvenção estatal ser atribuída “apenas aos partidos políticos com assento parlamentar", é criado "um grande entrave à formação e desenvolvimento de novos movimentos e partidos". [não posso…]

È necessária a revisão da frota automóvel do Estado, com o objectivo de reduzi-la e de diminuir os “elevados consumos de combustível”.


Emprego e impostos


Passando para o salário mínimo, o MMS defende o seu aumento “para níveis que assegurem a segurança económica a quem trabalha”
“Enquanto 65% da população activa portuguesa recebe menos de 500 euros por mês, começa a ser difícil, a estas pessoas que já fazem imensa ginástica (…) continuar a pedir mais esforços.” Eduardo Correia, Sociedade Civil, RTP2

Maior liberalização do mercado de emprego, o que inclui a reformulação da lei da greve e introdução da prática de jovens trabalharem durante as férias [um mês por ano] a partir dos 15 anos.

“Em Portugal, tanto os indivíduos como a generalidade das empresas pagam demasiados impostos, enquanto alguns dos sectores economicamente mais abastados obtêm benefícios fiscais” Eduardo Correia

Enquanto continuarmos a ter nas administrações dos bancos, nomeadamente nos maiores bancos, os principais amigos dos governantes, vai ser difícil de fazer alguma regulação decente. Há sempre aqui esta promiscuidade que em nada favorece o cidadão, em última instância.” Eduardo Correia, Sociedade Civil, RTP2

[eu não podia ter dito melhor]

São defendidos incentivos fiscais para as empresas que se fixem no interior.


Recursos


De acordo com o MMS, desperdiçamos o nosso mar [sei de pessoas que dão-lhe uso… os surfistas].
Logo, são necessários mais investimentos: a modernização da frota pesqueira; a actualização das técnicas e das tecnologias de pesca; o desenvolvimento de plataformas de aquacultura em alto mar; a investigação oceanográfica; tecnologia de dessalinização.


Segurança


O MMS propôs hoje onze medidas para criar mais segurança em Portugal”.

Pede:
- que as penas passem a ser cumulativas;
- que a polícia possa actuar de forma mais firme e com maior recurso a armas de fogo;
- que haja uma fusão das principais forças de segurança;
- que as vítimas tenham um papel mais activo nos processos;
- uma revisão imediata do Código de Processo Penal que alargue os casos em que pode ser aplicada a prisão preventiva e que permita a libertação dos “presos unicamente após a certificação da sua reintegração social, com a criação de mecanismos processuais onde a vítima tenha uma palavra sobre a pena a aplicar ao arguido.


Partidos e eleições

Defende a criação de círculos uninominais, de modo a que cada eleitor conheça exactamente qual é o deputado que o representa.

Defende a obrigatoriedade de divulgação, antes das eleições, dos candidatos a ministros e secretários de Estado.

Critica a possibilidade dos deputados eleitos abandonarem a meio os seus mandatos. Nesta linha, o MMS defende que qualquer eleito que abandone um cargo a meio do mandato [a não ser que se candidate à Presidência da República], fique inibido de concorrer a eleições durante X anos.

Propõe o fim da disciplina partidária.

Defende o voto obrigatório. “O dever cívico deveria ser transformado em obrigação cívica” Isto para acabar com o problema da frágil legitimidade eleitoral de políticos eleitos com grandes níveis de abstenção.

Diversos

A Saúde Online, com contactos úteis, informações e a possibilidade de marcação de consultas]

Um Tribunal do Cidadão, que visa a obtenção de aconselhamento jurídico.

O aumento da escolaridade mínima obrigatória.



Foi isto que eu usei para pintar o quadro do MMS. Ficaram na mesma?
Marquem uma entrevista com Eduardo Correia.

Assinas ou despedes-te?


(…)
O deputado bloquista e o do PCP questionaram ainda a forma como foi feita a petição da APED, lembrando que a recolha das 250.279 assinaturas que a apoiam foram recolhidas pelos funcionários de grandes superfícies comerciais durante as horas de serviço.” Público

Então? Não deixam os trabalhadores das grandes superfícies trabalhar aos domingos e feriados, em troca de uma miséria porquê?

Estão esquecidos que a Sonae Distribuição está a ser vitima de uma discriminação incompreensível, coitadinhos?

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Putin sorri e tira a foto


Os imigrantes roubam…


…tal como os Secretários-gerais de Gabinetes Coordenadores de Segurança.

Está na estatística!!!



“99,9 por cento dos imigrantes são pessoas de bem.” [meteu os pés pelas mãos]

“Houve um aumento de “um certo tipo de imigração com uma cultura de violência muito grande e basta um para provocar maiores problemas”.” [junta-te ao PNR]


Pondo à parte que eu considero que esta “onda de violência” é algo relativa, mais longe ainda fico de acreditar que quem nos assaltam são só os imigrantes.

Ganhava mais, fechando a matraca… enfim…

Recomendo




A lógica dos pavões


O Governo aprovou hoje um decreto para a reforma da acção executiva, diploma que faz parte do Pacto de Justiça celebrado entre PS e PSD e que pretende simplificar e tornar mais célere a cobrança de dívidas por via judicial.” Público

Impecável… Para receber o Estado está sempre pronto, onde só são bem cobrados aqueles que não têm “interesses directos” com a força política do momento, ou mesmo com as forças dos momentos… adiante…

E para pagar que é bom, o Estado só deve e não paga… só cobra e não cumpre…
Tal como os políticos da tanga que nós temos, que só falam e não fazem… só prometem e não executam…

Depois ainda dizem de pança cheia, para o povinho apertar o cinto. Apertamos… apertamos… a goela da primeira princesa que for para ai dizer que o cinto tem que ser apertado, enquanto anda a meter no bulho reformas, ordenados e apoios milionários.

Obras na Assembleia

E continuam as obras de remodelação da Sala das Sessões da Assembleia da República...

Sim PCP


Claro...

E quais são os países “que definem como orientação e objectivo a construção duma sociedade socialista”?

Cuba, China, Vietname, Laos e RDP da Coreia.

Exemplos a seguir…

CDS-PP atento ao e-tretas




No do escalão 2 - 15 euros [mais dez que o indicado no despacho]
No escalão 3 - 17,5 [mais 2,5 euros]


Com o mínimo de 36 meses de adesão, a diferença no valor é:

No escalão 2 - 360 euros
No escalão 3 – 90 euros

O despacho fixa também que os computadores são gratuitos em todos os escalões, porém os alunos abrangidos pelo escalão 3 pagam 150 euros pelo portátil.


É caso para perguntar… Tanta propaganda e depois Comé????? e-aldrabice?

Cartão azul

A U.E. vai passar a ter um "cartão azul" à semelhança do "green card" norte-americano.

Este cartão é uma licença de trabalho e residência, que visa atrair imigrantes qualificados. Pondo cartão azul em comparação com o cartão verde, o entrave que este primeiro apresenta, acontece no caso do imigrante querer mudar de país, pois terá que requerer um novo cartão, coisa que não acontece nos E.U.A.

O ridículo dos ridiculos

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Debate Quinzenal "por dentro"



Debate quinzenal na Assembleia da República, que saudades… Vamos então ver o que é que se passou de importante para a nação neste debate:

Heloísa Apolónia[HA] – Iniciou este debate com uma nota prévia, sobre qual a posição do Primeiro-Ministro em relação ao casamento de pessoas do mesmo sexo.

Primeiro-ministro [PM] – Decidiu-se por começar afirmando que essa não era uma nota prévia, mas sim uma pergunta [note-se a relevância]. E continuou dizendo que quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, esse não constava do programa do governo, etc. e que o PS “não anda a reboque de nenhum outro partido”.

HA - Aproveitou a deixa para mandar a boquinha de que quando o país espera pelo PS no que toca a liberdades, fica em lista de espera; e pegou no programa do Governo, para relembrar o prometido referendo sobre a constituição europeia, os aumentos [não previstos] de impostos, a mudança [não prevista] do Código do Trabalho. Disse também que o Governo anunciou a criação do Fundo Português de Carbono, que actualmente não tem um terço das verbas necessárias, para o combate às alterações climáticas.

Ministro do Ambiente – Tomou então a palavra o Ministro do Ambiente [MA] para que este falasse sobre o Fundo Português de Carbono [até porque não valia a pena esticar a corda do programa do Governo]. “Esse compromisso não é estritamente calendarizado”, pois é o compromisso de Quioto.
Advertiu que agora não há [nem houve] disponibilidade financeira para mais, mesmo com a taxa sobre lâmpadas ineficientes e a taxa sobre o gasóleo para aquecimento. No entanto relevou que houveram investimentos significativos, deixando para 2009, 2010 [“os anos essenciais”] mais evoluções nessa matéria.

HA – “Ficamos na mesma”, disse a deputada. Continuou dizendo que, o Primeiro-ministro não responde e sobre o Ambiente passa a palavra ao MA porque não sabe [mais uma nota importantíssima]. Como pelo Ambiente a coisa não iria lá, a deputada passou então, para o passe escolar. E sobre isso, afirmou que para além da excessiva burocracia e dos atrasos [porque aparentemente os deputados foram buscar os passes escolares para os filhos e não gostaram… ora sejam bem vindos a Portugal], o desconto era afinal de 10 ou 20%, e não os 50% anunciados pelo Governo. 50 % esses, que considerou serem relativos ao produto mais caro e não ao global.

PM – “O passe escolar vai existir pela primeira vez… é uma das ajudas que o Estado dá às famílias… É um estímulo ao transporte público.” Quanto aos 50%, Sócrates disse que essas são as reduções relativas ao preço normal da assinatura.


Alberto Martins (PS) – “A educação… bla bla… desenvolvimento o país… bla bla… cidadania… modernidade”

PM – “A educação é vital… É por isso que o governo vai tanto às escolas quando iniciam o tempo escolar" [e eu que pensava que era propaganda] … mais apoio à acção social escolar… e introduz 400 milhões na modernização.

Manuela de Melo (PS) – A deputada começou por relevar o contentamento do povo face à politica de Governo e aos resultado que esta já obteve [o que mais se vê por aí é contentamento]… o Governo fez isto e aquilo… mais autonomia na gestão escolar… o ensino artístico e o novo conservatório… a modernização das escolas, plano tecnológico... [sem dúvida a parte mais emocionante de todo o debate, esta intervenção do PS].

PM - Sócrates insistiu na ideia de que boa educação = mais tecnologias de informação e comunicação [apoiado nos estudos internacionais e nacionais mais recentes]. Redes de videovigilância, Internet nas escolas, e… desviou para a conversa do botabaixismo da oposição [diminuir as medidas… visão negativista… a acção do governo é só propaganda… enfim].



Paulo Rangel [PR] – “Onda de criminalidade e violência sem paralelo”… “O Sr. Primeiro-ministro, não fala sobre segurança” … “falhou a promessa de transferência de 4800 efectivos dos serviços burocráticos, e de 1800 funcionários do quadro de mobilidade especial”… falou no código execução de penas, sem fazer nada…”O MAI prometeu 2000 a 3000 efectivos até 2008”, onde estão?

PM – “O que aconteceu foi uma subida de 15% no crime grave e violento”… Isso querendo dizer, um aumento em relação a 2007 e uma diminuição em relação a 2006 e 2004, “altura em que o Sr. deputado exercia funções…” [pimba no passado]
“O que o governo fez foi a atitude de governantes responsáveis [reforçando o apoio às policias] … “a vossa única preocupação foi o aproveitamento politico… E em relação a promessas foi o seu grupo parlamentar que a faltou no pacto de justiça”.

PR – “O Primeiro-ministro, não respondeu…” Rangel sacou do papelinho para dizer que em 2003 Sócrates considerava que invocar o passado era ridículo. [notável a concentração do debate sobre as questões] “…agora são 10 anos de governo socialista… [barulho nas bancadas]
Depois disto perdi-me um pouco, porque atendi o telemóvel, mas cheguei a tempo para apanhar a frase de fecho de Paulo Rangel: “Já não está em causa a força da mudança, está em causa a farsa da mudança” [o trocadilho, farsa… força…, soberbo…]

PM – “10 anos de governação socialista ininterrupta? Já sabemos que o Sr. deputado não sabe fazer contas [pimbas…]… esquece-se daqueles 3 anos?”.
Sócrates relevou também, o único contributo do PSD em questões de segurança: "pedir a demissão do MAI."
”Eu sou pelo reforço dos mercados financeiros. Eu sou por uma regulação dos mercados financeiros, mas eu não estou disponível para obrigar os portugueses a jogar 3 % na bolsa.“ As pensões são regulada pela lei e não pela bolsa, reafirmou.
Saca Sócrates do papelinho, para falar no que o vice-presidente do PSD, António Borges, disse: “O sub prime é uma da melhores inovações dos últimos anos… o que está a acontecer agora é uma correcção dos seus excessos”. O PSD partilha deste ponto de vista? Perguntou Sócrates.

PR – “O PSD também propôs uma alteração da lei politica criminal” [com uma estratégia de combate ao crime violento]. “Eu não sou bom em contas, mas o Sr. não é bom em leis.” [Toingas…]
Continuou a sua intervenção, afirmando que a política económica do PS aposta nos megas projectos e a do PSD nas PME’s e no seu desenvolvimento.
“Neste momento existe uma cortina de fumo nestes projectos… Acha normal que o Estado intervenha a meio de um concurso para dar garantias a uma empresa?” Depois perguntou que investimento é que o Primeiro-ministro vai cortar e qual manter?

PM – Sócrates saca de outro papelinho com os números do Eurostat, que põe Portugal com um dos valores mais elevados de efectivos policiais, por habitante. Quanto às PME’s [por entre uns, não se excite Sr. deputado], afirmou que em 2008 há mais dinheiro para as PME’s e mais apoios, contrastando com uma oposição que quando teve a oportunidade nada fez… [toma lá que já almoçaste]



Paulo Portas [PP] – “O pais pede mais soluções, que quezílias”. [Portas “o iluminado”] “No Orçamento de Estado [OE] para 2009, vai abrir um concurso especial para recrutamento da PSP e GNR?”

PM – “A reposta é sim… nós já abrimos, para a integração de 1000 polícias e 1000 guardas da GNR... também para a Polícia judiciária”

PP – “O MAI anunciou 4400 agentes, e até agora já saíram 4635 agentes” disse Portas, classificando o cancelamento de admissões [anunciado por Sócrates, relevou] como um erro.

PM - Sócrates dá-lhe com o Eurostat outra vez…

PP - “Tome mais atenção”. Pois Portas estava a referir-se a recrutamentos para além daqueles que simplesmente compensam as saídas.
“Está disponível, para alterar os art. 387… … … do código do processo penal?

PM - “O Sr. deputado bem tenta, mas não evita a demagogia [pimba…]… nenhuma alteração à lei solucionará o problema.” “As alterações que nós aprovamos e que o Sr. deputado também aprovou, não limitam os julgamentos sumários.”

PP – Disse o que achava que deveria ser alterado, e falou também na necessidade de rever o regime de liberdade condicional, bem como ter em atenção os abusos das saídas precárias.
“Tenciona no OE de 2009 prever uma redução do esforço fiscal da classe média e das PME?”



Jerónimo de Sousa [JS] – “Questões da produção… desigualdades na distribuição da riqueza… desemprego… a força de mudança… é a marcha a trás da caixa de velocidades… os trabalhadores que se deslocam para o estrangeiro… espere lá Sr. primeiro-ministro das finanças, pois sempre que abre a boca é um desastre … Código do trabalho… não faça esse ar jocoso Sr. Primeiro-ministro…”

PM – Sócrates reforçou que o desemprego desceu em cadeia e de forma homóloga. “O INE diz que há mais 130 mil empregos… e o PC porta-se como aqueles meninos que não sabendo jogar o jogo atiram com a mesa ao ar…” O Primeiro-ministro gozou ainda com o discurso de JS no Avante… “os elogios ao governo de Cuba… luta de classes… essa pretensão do vanguardismo dos trabalhadores” [Note-se o nível das intervenções a subir]

JS – Propôs que a caixa geral imponha margens de lucro menores, aos outros bancos fixando os juros administrativamente. Os salários e as reformas estão desvalorizados. Constatou. “Vai valoriza-los em relação ao custo de vida?”

PM - “A propósito de caixa de velocidades o PC continua em ponto morto.” [Já cá faltava uma boca] Sócrates continuou com o abono de família [25%- 1º e 2º escalões], com o abono pré-natal, com o passe escolar, com a acção social escolar, com a redução das taxas do IMI, terminando com a Caixa-Geral: “…quer por em risco de falência um banco…”




Francisco Louça [FL] – Iniciou-se classificando a conjuntura actual como um “Tsunami financeiro”. Perguntou se o Estado Português está disposto a impor um modo de regulação, sobre os fundos secretos que se movimentam nos paraísos fiscais, e se está disposto a propor à U.E. a redução do Euribor.

PM – “Não considero que o sub prime seja uma excelência da engenharia financeira, pois isso desabou nos cidadãos… a atitude responsável é agir sem demoras para garantir a credibilidade na regulação…” Quanto aos juros do banco central europeu, o Primeiro-ministro afirmou acreditar nos governadores do BCE.

FL – “Eu tenho a certeza que eles não fazem nada, pois só aumentam os juros.” Louçã disse também que esta crise revelava o “síndrome da ganância”, passando então para a Galp. Disse, “Ontem a Galp ganhou meio milhão de euros, só com a diferença de preços…”, atacando a liberalização.

PM – Depois de reforçar a confiança no BCE… “Desta vez o Sr. deputado não me acusou de dar a Galp ao Amorim por tuta e meia… Quanto aos preços da gasolina, se o mercado estiver a funcionar os preços vão descer tanto a Autoridade da concorrência como o Governo estão atentos…”

FL – Para o governo tudo está bem… o mercado funciona… etc… bateu na área social…”a acção social escolar aumenta para os mais pobres, um euro…”