quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Rescaldo do debate

O debate Louçã vs Sócrates teve o condão de expor as “fragilidades programáticas” do BE. No debate anterior com Ferreira Leite, lembro-me de um Louçã que dizia, “está a fugir do seu programa como o diabo da cruz.” Creio que Louçã fez praticamente o mesmo contra Sócrates… e fugiu… e fugiu… ou melhor, embrulhou a coisa.

Esgrimiram argumentos e Sócrates fez o que faz de melhor, evitou o que não lhe interessava. Depois chegou a asfixia e a madeira, e ambos concordaram…

“Aquelas imagens na Madeira são um pouco patéticas e até um pouco embaraçantes para quem passa a vida a falar em verdade e para quem faz das questões da asfixia democrática o seu principal eixo de discurso.” Sócrates

"Quando vejo a drª Manuela Ferreira Leite a passear no regabofe orçamental e no autoritarismo da Madeira, percebo bem o que aquilo quer dizer.” Louçã

…mas Louçã rematou…


“Mas o eng. Sócrates que não tire o cavalinho da chuva, porque a política tem de ser feita com muita coerência", relembrando o episódio do Hospital de Seia, no qual as camas foram devolvidas aos fornecedores poucos dias depois do acto oficial.

No rescaldo do debate:
- Jardim acusa os protagonistas do debate de desrespeitar o povo madeirense [Jardim acusa alguém de desrespeitar…. eis algo que cada vez mais perde o seu significado.];
- "Nós somos os socialistas", diz Francisco Louçã. Apressando-se a sacudir as conotações mais radicais;
- O PS acusa louça de mentir, nas acusações que fez sobre a Mota Engil e a adjudicação da auto-estrada entre Coimbra e Oliveira de Azeméis. Primeiro pela mão do ministro: “Mário Lino, garantiu hoje que a concessão das auto-estradas do Centro "não foi adjudicada" [Mário Lino garante… eis mais uma que perdeu significado.] Depois pelo posta-voz do PS: "Francisco Louçã insinuou que foi por causa da sua intervenção na terça-feira à noite, durante o debate com o secretário-geral do PS, que não houve adjudicação da auto-estrada entre Coimbra e Oliveira de Azeméis à Mota Engil. Mas isso, pura e simplesmente, não é verdade."

Sem comentários: