Com a pressão imposta indirectamente pela crise [e políticas do governo PSócratista]e directamente pela U.E. vemo-nos a braços com algo que era alvo de cogitação pelo governo desde a última legislatura, uma vaga de privatizações que aparenta ser parente próximo de um plano de venda das pratas da família para sobreviver.
Uma possível privatização dos CTT é um bom exemplo. São os prejuízos de 50,6 milhões de lucros [21,3 milhões para o Estado] que nos queremos livrar? Queremos sanar a má gestão de uma empresa pública que perante o congelamento dos salários nas empresas públicas, pede para aumentar salários. Talvez seja a qualidade do serviço o problema… não existente, mas um problema. Será a privatização dos CTT um meio para baixar preços de serviços que já são baixos [e que de qualquer maneira duvido que descessem]?
Ora se tudo o que foi dito acima funciona, existirá alguma razão válida para uma privatização de uma empresa de valor estratégico e com uma importante responsabilidade social? Depois das pratas vendemos o quê? As panelas? Pouco mais restará senão vender o corpo, cujo equivalente será vender a pátria. Tudo para sustentar um despesismo galopante fruto de um desnorte de lideranças políticas e tricas partidárias. A defesa de menos Estado é um bom princípio mas não um fim em si mesmo. Nem este nem as contas públicas deverão ser desculpa para a dilapidação do Estado, ou das suas mais-valias.
[Imagem retirada de Grilo Cantante]
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