quinta-feira, 8 de abril de 2010

PSD Coelho


Passos Coelho cumpre a sua promessa mostrando o que o diferencia da anterior direcção, assim convida Paulo Rangel para encabeçar a lista ao Conselho Nacional [1;2] e Aguiar-Branco para presidir à comissão de revisão do programa do partido [ambos aceitaram]. Aparentemente a intenção de Passos Coelho é a de apresentar uma lista de unidade ao Conselho Nacional com representação proporcional das diferentes candidaturas. A verdade é que para suplantar os “feitos” da direcção cavaqui… de Ferreira Leite nesta matéria, praticamente nem seria necessário qualquer esforço.

No topo da agenda de Coelho estarão as eleições para a direcção do grupo parlamentar [na véspera do próximo debate quinzenal] , e o XXXIII Congresso que apesar de se tratar de um formalismo será usado para reforçar a ideia de unidade.

Ainda este ano vamos assistir ao regresso do líder do PSD à festa do Pontal, coisa que não acontecia no período Leitista. Recuperar a unidade do partido sempre se afigura mais simples quando, como já tantos dizem, “cheira a poder”. Adicione-se um Passos Coelho a tempo inteiro na política [renunciou aos cargos que exercia no grupo Fomentinvest], envolva-se um PM dono de uma imagem manchada, e teremos previsivelmente um PSD mais activo e mais disciplinado.

4 comentários:

Anónimo disse...

"Aparentemente a intenção de Passos Coelho é a de apresentar uma lista de unidade ao Conselho Nacional com representação proporcional das diferentes candidaturas." Como assim? Se a intenção de Passos Coelho fosse verdadeiramente esta também teria que incluir Castanheira de Barros.
Cmpts

Miguel A. Ferreira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Miguel A. Ferreira disse...

Caro anónimo,

0,24% foi o resultado de aquilo que foi uma não candidatura [ver: http://politikae.blogspot.com/2010/03/psd-vai-votos.html]
Está bem longe de merecer qualquer tipo de representatividade. Isto para além de ser irrelevante. por isso sim... "representação proporcional das diferentes candidaturas."

Cmpts

Anónimo disse...

Caro Miguel, uma candidatura é sempre uma candidatura independentemente dos resultados. Desde que o candidato reúna todos os requisitos legais e vá a votos é uma candidatura. No post, para o qual me remeteu, não consigo discernir qualquer referencia a uma não candidatura por parte de Castanheira Barros.