Rios de tinta e fôlegos sem fim de palavras dedicadas à excepção açoriana na redução do vencimento dos funcionários públicos, que se veio a chamar de remuneração compensatória.
Menos palavras gastas na excepção dos cortes salariais para os trabalhadores das empresas públicas atafulhada à última hora, e defendida pelo governo, que se veio a chamar de adaptações autorizadas.
Menos ainda na excepção madeirense à redução dos salários dos titulares dos cargos políticos, que se veio a chamar de coisa nenhuma, porque nem se deram ao trabalho.
Uns para compensar perdas eleitorais, outros para defender os interesses do costume, recorrem todos às excepções para manterem vivas as demagogias naturais. Se a mesma criatividade e empenho fosse empregue no bom desempenho dos seus cargos…
Sem comentários:
Enviar um comentário