Vítor Baptista perde umas conturbadas eleições internas para a federação socialista de Coimbra. Eis que surge Na “calada da noite” onde o deputado socialista [entre outras acusações] se insurge contra o chefe de gabinete de Sócrates, André Figueiredo, acusando-o de tráfico de influências: um cargo numa empresa pública à escolha e uma “cenoura” de 15.000 euros mensais em troca de uma não recandidatura.
Vítor Baptista acusa, Sócrates manda uma “boca” ao deputado [saber perder], André Figueiredo processa.
Tal como é apresentada, toda a situação é preocupante, talvez não surpreendente, mas preocupante. Não menos preocupante é a razão pela qual o caso foi exposto. De acordo com o próprio Vítor Baptista, porque perdeu as eleições, pois se as tivesse ganho teria mantido segredo para “preservar o partido socialista”. Para além da aparente atitude ressabiada é de relevar o caminho que muitos estão dispostos a percorrer para proteger os seus partidos e seus cargos políticos, apesar dos vistosos “bons costumes” e da tão mencionada… “honorabilidade”.
Mais uma vez preocupante, mas nem por isso surpreendente…
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