O nosso primeiro-ministro anunciou em conferência de imprensa, a redução do IVA em 1%, o que significa que este será estabelecido a 20 %. Esta medida entrará em vigor a partir de 1 de Julho deste ano, ou seja no próximo ciclo tributário. Para todos os efeitos as contas públicas perdem entre 450 a 500 milhões de euros (note-se que num ano completo a diferença será maior). É também de relevar que o INE localizou o défice português em 2007, nos 2,6% (falta a aprovação do Eurostat).
Sócrates afirmou que esta é a altura para aliviar o esforço dos portugueses, pois calculo que seja, dado que as eleições já estão perto. A preparação eleitoral é tanta que ontem foi “anunciado” que a crise orçamental está ultrapassada e hoje garantido que o país tem as contas públicas em ordem. Já sabemos da previsão do governo para 2008 de um défice de 2,2%. A vida é bela, a crise financeira internacional não irá afectar “muito” o nosso país, os portugueses não estão sobre endividados… em suma, votem em nós!!!!!
Verdade que seja dita que este governo triunfou onde Durão e Santana falharam, trazendo o défice para baixo dos tão desejados 3%. Maior o mérito, porque o fizeram um ano antes do prazo limite estabelecido pela EU. O problema não será o que fizeram, mas centra-se mais a custo de quê. É a problemática dos fins justificarem os meios… enfim…
Tenho muito gosto em relembrar os mais esquecidos, que outrora Sócrates não previa um aumento de impostos e que o controlo do défice seria levado a cabo por outras vias (redução da despesa, mais controlo fiscal). A justificação da mudança de atitude foi (como sempre) o que os outros fizeram… os malandros…
A crise internacional que se avizinha, não augura nada de positivo. O gigante que é a Espanha, pode fazer uso do seu excedente orçamental para sustentar uma baixa de impostos, que estimule a sua economia. Ambas as situações influenciam a economia portuguesa negativamente, assim parece-me que esta não seja a altura certa para brincar às eleições. Uma atitude positiva poderá eventualmente ser benéfica, porém o realismo é mais prudente e recomendável.
Sócrates afirmou que esta é a altura para aliviar o esforço dos portugueses, pois calculo que seja, dado que as eleições já estão perto. A preparação eleitoral é tanta que ontem foi “anunciado” que a crise orçamental está ultrapassada e hoje garantido que o país tem as contas públicas em ordem. Já sabemos da previsão do governo para 2008 de um défice de 2,2%. A vida é bela, a crise financeira internacional não irá afectar “muito” o nosso país, os portugueses não estão sobre endividados… em suma, votem em nós!!!!!
Verdade que seja dita que este governo triunfou onde Durão e Santana falharam, trazendo o défice para baixo dos tão desejados 3%. Maior o mérito, porque o fizeram um ano antes do prazo limite estabelecido pela EU. O problema não será o que fizeram, mas centra-se mais a custo de quê. É a problemática dos fins justificarem os meios… enfim…
Tenho muito gosto em relembrar os mais esquecidos, que outrora Sócrates não previa um aumento de impostos e que o controlo do défice seria levado a cabo por outras vias (redução da despesa, mais controlo fiscal). A justificação da mudança de atitude foi (como sempre) o que os outros fizeram… os malandros…
A crise internacional que se avizinha, não augura nada de positivo. O gigante que é a Espanha, pode fazer uso do seu excedente orçamental para sustentar uma baixa de impostos, que estimule a sua economia. Ambas as situações influenciam a economia portuguesa negativamente, assim parece-me que esta não seja a altura certa para brincar às eleições. Uma atitude positiva poderá eventualmente ser benéfica, porém o realismo é mais prudente e recomendável.
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