A altura de férias já chegou mas existem determinados requisitos que temos, e muito bem, que preencher para podermos sair do país. Um dos requisitos é a posse do passaporte. Até aqui tudo bem pois todos temos que ter um documento comprovativo de quem somos e de onde vimos. Contudo, quando alguém está a espera 4 meses do dito cartão de cidadão e se depara com a impossibilidade de fazer o seu passaporte, aqui a situação muda de figura.
Não sei se o tema deste post será o mais adequado….ou se o melhor teria sido “Uma aventura nas instalações dos registos civis na Beira Interior”….
O programa simplex, supostamente, pressupõe tal como o nome indica uma maior simplicidade do dito sistema. Mas como em todas as reformas há factos que nunca são tidos em conta e neste caso em particular não foram tidos em conta factos como sendo: a formação dos funcionários ou as condições em que trabalham.
Em pleno séc.XXI, existe, pelo menos, uma cidadã portuguesa que aguarda há 4 meses pelo seu cartão de cidadão ou seja há 4 meses que não tem um documento oficial que a identifique. Sim, porque o papel que dão quando pedimos o bilhete de identidade ou neste caso o cartão de cidadão não serve para rigorosamente nada! Essa mesma cidadã por ter que tirar o passaporte vê-se impossibilitada do fazer pois o tal papelinho não serve. Foi informada que poderia tirar um bilhete de identidade provisório contudo teria que justificar este pedido. Mas que tipo de justificação é que será pedida??? Pois, e aqui é que “a porca torce o rabo”….A justificação pedida é, neste caso e por se tratar de um pedido de passaporte, um comprovativo da reserva da agência de viagens. Espectacular! Como se para viajar necessitássemos de fazer uma reserva antecipada o suficiente para dar tempo de pedir o BI provisório e tirar o passaporte. Já nem podemos aproveitar as promoções de última hora oferecidas pelas agências de viagens.
A cidadã em questão dirige-se ao registo civil da Covilhã e lá informam que deverá dirigir-se a Castelo Branco (registo civil central) para que o processo seja resolvido com mais rapidez. Ao chegar a Castelo Branco é-lhe pedida a tal justificação da agência de viagens e é-lhe entregue um impresso para que possa redigir o motivo pelo qual quer fazer o pedido do BI provisório. Obviamente que não foi apresentado qualquer justificativo da agência de viagens e o texto redigido teria que ser aprovado pela Doutora, ou seja, alguém com um curso superior, suponho eu… Ao outro dia e após mais uma viagem Covilhã/Castelo Branco foi-lhe dado o BI provisório para assim poder fazer o pedido de passaporte.
Resumindo e concluindo, após o tempo perdido no registo civil da Covilhã e Castelo Branco, e de ter feito aproximadamente 200 km de viagem a cidadã em questão consegue fazer o pedido de passaporte para poder sair deste país em que vivemos. Isto sem contar com as condições físicas das instalações e com a (falta de) formação dos funcionários por quem foi atendida.
Não sei se o tema deste post será o mais adequado….ou se o melhor teria sido “Uma aventura nas instalações dos registos civis na Beira Interior”….
O programa simplex, supostamente, pressupõe tal como o nome indica uma maior simplicidade do dito sistema. Mas como em todas as reformas há factos que nunca são tidos em conta e neste caso em particular não foram tidos em conta factos como sendo: a formação dos funcionários ou as condições em que trabalham.
Em pleno séc.XXI, existe, pelo menos, uma cidadã portuguesa que aguarda há 4 meses pelo seu cartão de cidadão ou seja há 4 meses que não tem um documento oficial que a identifique. Sim, porque o papel que dão quando pedimos o bilhete de identidade ou neste caso o cartão de cidadão não serve para rigorosamente nada! Essa mesma cidadã por ter que tirar o passaporte vê-se impossibilitada do fazer pois o tal papelinho não serve. Foi informada que poderia tirar um bilhete de identidade provisório contudo teria que justificar este pedido. Mas que tipo de justificação é que será pedida??? Pois, e aqui é que “a porca torce o rabo”….A justificação pedida é, neste caso e por se tratar de um pedido de passaporte, um comprovativo da reserva da agência de viagens. Espectacular! Como se para viajar necessitássemos de fazer uma reserva antecipada o suficiente para dar tempo de pedir o BI provisório e tirar o passaporte. Já nem podemos aproveitar as promoções de última hora oferecidas pelas agências de viagens.
A cidadã em questão dirige-se ao registo civil da Covilhã e lá informam que deverá dirigir-se a Castelo Branco (registo civil central) para que o processo seja resolvido com mais rapidez. Ao chegar a Castelo Branco é-lhe pedida a tal justificação da agência de viagens e é-lhe entregue um impresso para que possa redigir o motivo pelo qual quer fazer o pedido do BI provisório. Obviamente que não foi apresentado qualquer justificativo da agência de viagens e o texto redigido teria que ser aprovado pela Doutora, ou seja, alguém com um curso superior, suponho eu… Ao outro dia e após mais uma viagem Covilhã/Castelo Branco foi-lhe dado o BI provisório para assim poder fazer o pedido de passaporte.
Resumindo e concluindo, após o tempo perdido no registo civil da Covilhã e Castelo Branco, e de ter feito aproximadamente 200 km de viagem a cidadã em questão consegue fazer o pedido de passaporte para poder sair deste país em que vivemos. Isto sem contar com as condições físicas das instalações e com a (falta de) formação dos funcionários por quem foi atendida.
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