segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Lisboagate (...)


Desde 2006 que a Câmara Municipal de Lisboa tem pronto um regulamento geral de atribuição de casas para efeitos sociais aproveitando o vasto património disperso da autarquia (que rondará as 3200 habitações, segundo noticiou o Expresso).(…)A ex-dirigente e ex-militante do CDS-PP deixou o documento pronto quase um ano antes de ter renunciado à vereação em Lisboa (Março de 2007). (…)O regulamento preparado pelo staff de Nogueira Pinto continuou arquivado algures numa gaveta camarária. "Foi tudo para o galheiro, não percebo", disse ao DN a ex-vereadora.” DN



Com mais uma notícia sobre o Lisboagate, e ficamos agora a saber que numa qualquer gaveta da CML pode ser encontrado um regulamento geral de atribuição de casas. Mais uma vez podemos confirmar que o compadrio e os clientelismos – a corrupção – persistem, por não haver vontade política que vise a mudança.

O bolo de corrupção [conveniente para muitos] assente na falta de transparência e encostado à cultura da cunha, corta as asinhas à vontade politica, reduzindo a possibilidade de qualquer acção preventiva sobre este fenómeno. Só se age quando o caldo entorna, ou seja, quando vem a público alguma trafulhice. Lisboagate ou Portugalgate?

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