Já se passa algo, e não… não é o cortejo de carros ministeriais para trás e para a frente.
O Primeiro-ministro anda a engonhar… vai e tal, mexe remexe… ganhar um tempinho extra, etc. A tomada de posse estará para breve e pelo menos até dez dias depois vem o programa de governo.
A acção porém está na Assembleia da República. Os partidos começam a posicionar-se estrategicamente, fazendo valer a sua força relativa num parlamento de poder disperso, e com a maioria absoluta PSócratista no goto.
PS encostado à parede na educação:
A oposição em peso pede a suspensão do modelo de avaliação dos professores, um dos temas fortes da campanha eleitoral. Aproveitando o momento, os blogues colectivos de professores fazem pressão, “não podemos esperar mais”.
O PEV foi o primeiro a falar no tema, relembrando o momento de campanha em que Sócrates “o humilde arrependido” admitiu não ter havido diálogo suficiente com os professores.
O PSD já se encontrou com a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação, e com Federação Nacional dos Professores.
O CDS-PP concentra-se na agricultura com uma proposta de criação de uma comissão da Agricultura, e na segurança com a recuperação de propostas que haviam sido recusadas pela ex-maioria absoluta [a típica oferta deste partido para a segurança, mais pena, mais lixada, mais vigilância…].
O BE insiste no casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O PSD encabeça a luta contra o dispositivo electrónico de matrícula nos veículos automóveis, procurando a revogação com eficácia retroactiva.
Sem comentários:
Enviar um comentário