O CDS-PP volta a bater na tecla [e bem] da lista dos credores, com um novo projecto [dado que o último passou com alterações do PS] , que visa a que o Estado seja obrigado a publicar [automaticamente] a lista de credores nos mesmos termos em que divulga a dos devedores.
Longos apupos à coerência de uma lógica distorcida, onde o Estado que publica 13 mil nomes de devedores, é o mesmo Estado que apresenta uma longa lista de 3 credores. Exija-se a completa transparência do Estado e não um Estado de sombras e meias verdades. Não pode aquele que prevarica, apresentar-se como bastião do cumprimento, exigindo de outrem aquilo que ele próprio não faz. Numa economia em que o dinheiro escasseia, bom proveito faria Portugal se o Estado fosse cumpridor. Ao invés de grandes apostas estratégicas, que produzem só por si grandes marcos de governação, que se imponha a alta velocidade aos pagamentos do Estado, e que se resguarde a economia.
Por falar em dinheiro, muitos são os pavoneamentos em relação à educação, o que não se compreende é que com tanta aposta na educação, se verifique um Ministério da Educação com o orçamento “mais baixo dos últimos nove anos", tal como constatou a deputada Teresa Caeiro [CDS-PP], quando falava sobre o problema do Conservatório Nacional.
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