A política portuguesa está a ganhar qualidade. No governo temos o rei filósofo Sócrates, cuja prática política, afirma não haverem alternativas, e agora do PSD vem-nos Luís Descartes Menezes, com o seu "Não existo, logo penso", como parte crucial do seu “silêncio”.
“Para além da coerência que obriga a não haver misturas com um povão a cheirar a sardinha assada. Prevalece, assim, o voto de castidade verbal, só violável a 7 de Setembro!”
“Recordo a guerra estival que o PS desencadeou contra Cavaco Silva por causa das gravuras do Côa. Será que as do Sabor sabem nadar? (…) ou será que a actual Direcção do PSD não quer incomodar de todo os interesses instalados?”
“Eu sei que um dos actuais vice-presidentes do PSD foi um dos mais apagados e medíocres responsáveis pela pasta do Desporto. Mas isso é passado. Se fôssemos por aí, julgando o curriculum governativo das actuais Direcção e liderança do PSD, estávamos conversados.”
“O actual silêncio da Direcção do PSD está errado. Errado porque um país em dificuldades não foi de férias e precisava de ouvir a voz de uma oposição alternativa, errado porque se deu espaço para o primeiro-ministro marcar a rentrée (…) errado porque em democracia nada substitui o carinho e a mobilização da base social de apoio partidária, algo que ainda não se faz através da net ou da TV. Nada substitui, em democracia, a força do contacto pessoal, do aperto de mão sentido, do olhar profundo nos olhos de um eleitor.”
“Oxalá não culpem o impacto mediático do Red Bull, a realizar na mesma data no rio Douro, pelo fiasco anunciado. A ser assim, só restará à nova Direcção do PSD desacreditar Descartes e defender uma nova tese, ajustada ao seu comportamento: "Não existo, logo penso."
À consideração…
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