quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O PSD de agora

O PSD anda muito animado ultimamente. Depois da questão Pontal, com Ângelo Correia a mexer as águas, na sua tentativa de minar… peço desculpa… de encaminhar a liderança [não sei se pensando nele próprio ou em Passos Coelho, mas certamente pensando no “PSD”], vem o Sr. Jardim com o seu “novo partido” e com a sua promessa de oposição nacional, que pelos vistos anda a manter, enquanto critica Sócrates pelos empregos virtuais, manda umas farpas à legislação que “restringe a capacidade de actuação dos partidos políticos” [reforçando a pressão do “novo partido”], e ataca a “desconfiança sobre quem exerce cargos políticos”. Junta-se á festa e mina… lá estou eu outra vez… e tenta encaminhar a recém liderança do partido [não sei se pensando nele próprio ou nele próprio, mas certamente pensando no “PSD”]. São de certa maneira curiosas estas preocupações do Sr. Jardim, dado que a livre actuação dos partidos políticos, não me parece ser um dos pratos fortes da Região Autónoma da Madeira [o que não isenta de culpas a não oposição madeirense], e tendo em conta que a maior confiança que o Sr. Jardim “pede”, facilmente desemboca no clientelismo, lambebotismo e delfinização de alguns, a que o mesmo está tão habituado. A meio disto tudo, ainda consegue arranjar tempo para atirar aos Açores uns números forjados. Anda ou não anda a fazer oposição?


Entretanto, a na preparação para o Outubro açoriano, lá vem Carlos Costa Neves a prometer 14 mil empregos até 2013. Talvez inspirado pelo “sucesso virtual” de Sócrates. Sinto-me tentado a cavalgar na mesma onda que Manuela Ferreira Leite: Devia ser proibido prometer… empregos. Qualquer dia andam por ai todos loucos. Quantos empregos prometeu? Eu cubro e ponho mais um.
Passos Coelho aposta na sua plataforma de reflexão estratégica, que arranca em Setembro. E Aguiar Branco, por sua vez, mostra-se preocupado com o aumento de fenómenos de violência grave em Portugal, aproveitando para falar no relatório da Inspecção-Geral da Administração Interna, tornado confidencial por poder “pôr em causa as próximas eleições… não é isto… “pôr em causa a segurança de agentes das polícias e dos cidadãos em geral".Muito sinceramente, acho bem. Eu também não percebo o “incompreensível silêncio” do Primeiro-ministro.
Por falar em "silêncios incompreensíveis"………………..

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